Morte de homem que caiu de andaime enquanto trabalhava vai ser apurada pelo Cerest, na Paraíba

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O Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) vai apurar o acidente que matou um trabalhador nesta quinta-feira (21), na BR-230, em Cabedelo. O homem caiu de um andaime, a uma altura de 7,5 metros, enquanto trabalhava e teria tirado o cinto de segurança específico para o trabalho.

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De acordo com o advogado da empresa onde o homem executava o serviço, Ramon Lima, o trabalhador teria apresentado uma crise epilética antes de cair, mas a situação ainda não foi confirmada.

De acordo com Kleber José, diretor do Cerest Regional, no caso de acidente de trabalho, o Cerest entra com equipe técnica de vigilância e inspeção dos ambientes e processos de trabalho pra identificar as causas que levaram ao acidente.https://a6bd114011855a35e7ca5d34dff61792.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

“Importante também ressaltar que no caso do acidente de trabalho, existe, em específico, uma imperícia, imprudência ou negligência no que diz respeito às medidas de proteção da saúde dos trabalhadores”, esclarece Kleber.

O diretor ressalta a importância do uso do cinto de segurança específico para situações em que o trabalhador está executando um serviço acima de 2 metros de altura. O trabalhador que morreu nesta quinta-feira (21) estava a uma altura de 7,5 metros. De acordo com Ramon Lima, advogado da empresa, outros trabalhadores que estavam no local informaram que ele teria retirado o cinto enquanto trabalhava.

O Cerest, por sua vez, vai investigar o óbito do trabalhador, a partir dos documentos comprobatórios também sobre a relação de trabalho e das condições do acidente com o objetivo de acionar os órgãos técnicos e competentes após a elaboração de um relatório.

O trabalhador estava instalando esquadrias na fachada de um galpão quando caiu de uma altura aproximada de 7,5 metros. Conforme o médico do Samu, as equipes tentaram reanimá-lo, mas o homem morreu no local, apresentando uma lesão extensa no crânio.

O advogado da empresa que contratou o trabalhador informou que todos os trabalhadores estavam utilizando Equipamento de Proteção Individual (EPI), mas que, conforme relatos de outros trabalhadores, o homem que caiu teria retirado o cinto de segurança específico para situação. Ele foi contratado para prestar um serviço de forma pontual, para uma finalidade específica, mas não mantinha vínculo com a empresa.

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