Cantor Biliu de Campina está internado na UTI do Hospital Pedro I

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O cantor Biliu de Campina, 73, está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Dom Pedro I, na Rainha da Borborema. O diretor da unidade hospitalar, médico Tito Lívio, disse que Biliu está consciente e orientado. 

Ele testou negativo para a covid-19 e não tem nenhum quadro pulmonar.  Segundo Tito, um provável quadro de insuficiência renal está sendo investigado. O resultado dos exames feitos é aguardado. Os familiares de Biliu de Campina Grande pedem orações neste momento pelo seu restabelecimento de saúde. 

Trajetória

Severino Xavier de Souza (Campina Grande – PB, 1 de março de 1949), mais conhecido como Biliu de Campina é um compositor, cantor e advogado brasileiro. Formou-se em direito, pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), mas trocou a advocacia pela musica em 1978 quando iniciou a carreira artística,] resgatando o forró de raiz. Biliu é um forrozeiro que transita pela sua cidade natal tranquilamente, sendo um referencial e um patrimônio cultural da cidade. É fácil encontrá-lo no meio dos turistas no Parque do Povo e horas depois está em cima do palco fazendo show.

Ele se auto-intitula como o maior carrego de Campina Grande. Critica as bandas de forró eletrônico e forró universitário, classificando-os como sendo travestis de forrozeiros, que aparecem como Balão junino; fazendo forró a força e dizendo que estão dando força para o Forró. 

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iliu lançou três discos independentes: Tributo a Jackson e Rosil; Forró O Ano Inteiro e Matéria Paga. E lançou dois CDs independentes: Do Jeito Que O Diabo Gosta e Forrobodologia. Em 2002 mantendo seu lado irreverente, lança: Diga Sim A Biliu de Campina, trocadilho da campanha nacional do Combate à Pirataria: Diga Não a Pirataria

O Forró de Biliu tem toda a essência dos forrós tradicionais, com um suingue característicos dos discípulos de Jackson e uma irreverência no duplo sentido das letras que mostra bem toda a malícia e o bom humor nordestino. Biliu mantém um trabalho local por opção e por falta de oportunidade de mostrar seu trabalho a nível nacional; não quer se desgastar no sudeste, batendo portas lacradas e trocado por modismo do mercado fonográfico.

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