O desaparecimento de Ana Sophia, de 8 anos, completou dois meses sem novas informações sobre o andamento das investigações ou sobre o paradeiro da criança. A Polícia Civil busca manter sigilo sobre o caso para preservar a eficácia das investigações e pouco diz sobre perícias, suspeitos ou novas pistas da localização da menina. Ana Sophia desapareceu no dia 4 de julho depois que saiu para brincar com uma vizinha no distrito de Roma, em Bananeiras.
De acordo com a delegada Maíra Roberta, diligências são realizadas continuamente com o objetivo de solucionar por completo o caso. Ela defende que cabe à autoridade policial que lidera uma investigação zelar pelo sigilo das investigações para preservar todos os envolvidos no caso, seja vítima, família, testemunhas ou pessoas investigadas.
“As diligências que são realizadas no decorrer das investigações não podem ser repassadas em detalhes, muito menos detalhes essenciais, como em qual casa foi realizada a diligência, qual motivo, quais objetos foram apreendidos, quais periciais foram realizadas, se já existem resultados da perícia, sob pena de se tornar uma investigação pública, infrutífera ou ineficaz”, afirmou a delegada.
A última novidade sobre o caso foi o cumprimento de mandados de busca e apreensão na quinta-feira (31) em imóveis do distrito de Roma, mas os detalhes sobre o que foi apreendido, nome dos donos dos imóveis e o motivo das buscas não foram divulgados.