Vereadores trocam farpas durante sessão acirrada na Câmara Municipal de Campina Grande

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Em sessão acalorada na Câmara Municipal de Campina Grande, na última quinta-feira (18), o vereador Anderson Almeida, atualmente em processo de desfiliação do MDB, utilizou a tribuna para acusar um colega parlamentar de propagação de informações falsas.

Almeida contestou alegações feitas nas redes sociais de que o Hospital de Trauma local estaria superlotado e com macas em falta. “Havia um vereador nosso que estava lá dizendo que o Trauma estava superlotado e que as macas estavam sendo presas naquele hospital. Eu passei o dia lá e não vi isso”, declarou Almeida, acrescentando que o Hospital de Trauma “está cobrindo a inércia e a ineficácia da rede municipal de saúde”.

A referência indireta de Almeida pareceu indicar o vereador Alexandre Pereira, do União Brasil. Na mesma sessão, Pereira defendeu-se veementemente das acusações, afirmando: “Podem dizer tudo de mim, menos que sou um vereador mentiroso ou irresponsável. Eu não iria e não gravaria um vídeo na porta do Trauma, com servidores do Samu, para mentir ou me promover politicamente. Lavem a boca antes de dizer que eu sou irresponsável ou mentiroso”.

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Na sequência dos eventos, o líder do bloco de oposição, o vereador Pimentel Filho, do PSD, entrou na discussão, focando sua crítica na situação precária das ambulâncias do Samu e no que ele chamou de “hospital fantasma da criança”, construído durante a gestão de Romero Rodrigues, que estaria em péssimo estado de conservação.

“E querem que a gente fique calado?”, questionou Pimentel, assegurando que sua oposição é respeitosa.

O debate aceso na Câmara Municipal de Campina reflete as tensões crescentes entre os membros do parlamento sobre o gerenciamento da saúde pública local.

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