Foi adiado pela terceira vez o júri que analisaria as acusações de Paulo Rodrigo Ribeiro Teixeira de Carvalho, acusado de mandar matar o próprio pai, o auditor fiscal Paulo Germano Teixeira de Carvalho, de 67 anos, em julho de 2019.
O júri aconteceria nesta quinta-feira (4), no 2º Tribunal do Júri, em João Pessoa.
Paulo Germano Teixeira de Carvalho foi assassinado no dia 7 de julho de 2019 quando chegava a uma granja no bairro Paratibe, Zona Sul da Capital e foi surpreendido por Diego da Silva Cavalcanti, executor do crime.
Inicialmente, o caso foi tratado como latrocínio (roubo seguido de morte), mas depois as investigações apontaram que Paulo Rodrigo, filho da vítima, seria o mandante do atentado. Ele teria objetivo de tomar para si o dinheiro do pai e, para isso, também planejava matar a irmã, Paula Carvalho.
Ainda conforme as investigações, Carlos Roberto Ferreira Pontes teria atuado como intermediário entre o suposto mentor e o executor do assassinato.
Em março do ano passado, o atirador Diego da Silva Cavalcanti foi condenado a 33 anos de prisão em regime fechado. Paulo Rodrigo Ribeiro Teixeira de Carvalho e Carlos Roberto Ferreira Pontes deveriam ter sentado no banco dos réus na mesma oportunidade, mas conseguiram recurso e tiveram o julgamento adiado.
O julgamento foi remarcado para 19 de junho.