Júri de filho acusado de mandar matar pai auditor fiscal é adiado, em João Pessoa

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O júri que analisaria as acusações de Paulo Rodrigo Ribeiro Teixeira de Carvalho, acusado de mandar matar o próprio pai, o auditor fiscal Paulo Germano Teixeira de Carvalho, de 67 anos, em julho de 2019, foi adiado. O júri aconteceria nesta terça-feira (28), no 2º Tribunal do Júri, em João Pessoa.

Um dos outros dois acusados, Diego da Silva Cavalcanti, foi condenado por ser o executor do crime. Já Carlos Roberto Ferreira Pontes, suspeito de ser o articulador, conseguiu um recurso e o julgamento foi adiado.

O crime aconteceu no dia 7 de julho, mas os homens, incluindo o filho da vítima, suspeit o de ser mandante 

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do crime, só foram presos no dia 26 de agosto de 2019, na Operação Édipo, deflagrada pela Polícia Civil.

Segundo o delegado Hugo Hélder, titular da Delegacia de Crimes Contra a Pessoa de João Pessoa, o filho planejou o crime com o objetivo de ficar com o dinheiro do pai e também pretendia matar a irmã. O valor de R$ 4 mil chegou a ser acordado entre os três pelo assassinato do auditor fiscal.

No dia do crime, o pneu da moto de Diego furou, frustrando a primeira tentativa, que aconteceria no momento em que Paulo Germano saísse da igreja. Porém, conforme o delegado, Paulo Rodrigo decidiu buscar o suposto executor em casa e levou-o até a granja onde o pai estava e onde o crime aconteceu.

O auditor fiscal foi atingido por tiros na cabeça e no ombro e morreu no dia 8 de julho, no hospital. Os três suspeitos, segundo a polícia, devem responder por homicídio qualificado.

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