Ministro decide por manter Jannyne Dantas, ex-diretora do Padre Zé, presa

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O ministro Teodoro Silva Santos, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de Habeas Corpus impetrado pela defesa de Jannyne Dantas, ex-diretora do Hospital Padre Zé acusada de participar de um esquema milionário de corrupção.

A decisão foi divulgada no fim da tarde de ontem (15) e ainda foi determinada vista ao Ministério Público Federal (MPF).

O pedido ocorreu menos de uma semana após a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) decidir pela manutenção das prisões de Jannyne e do padre Egídio de Carvalho Neto. O religioso, Jannyne e Amanda Duarte são acusados de comandar um esquema de corrupção no Instituto São José e na Ação Social Arquidiocesana (Asa), tendo como principal foco o Hospital Padre Zé.

Egídio e Jannyne estão presos em regime fechado desde novembro de 2023, quando foi desencadeada a operação ‘Indignus’ pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba (MPPB).

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A equipe jurídica que está atuando na defesa da ex-diretora também entrou no ano passado com um pedido de Habeas Corpus, no Superior Tribunal de Justiça. Em 06 de dezembro, uma decisão monocrática do ministro Teodoro Silva dos Santos negou o pedido de HC.

“O desvio de verbas destinadas a prestação de serviços de saúde à comunidade carente, utilizando metodologia criminosa para encobrir os rastros dos delitos, demonstra a gravidade concreta da conduta e justifica a prisão cautelar para garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal”, finalizou na decisão, à época.

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