Os advogados que fazem a defesa do Padre Egídio, preso durante uma investigação que apura o desvio mais de R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé, pediram a revogação da prisão ou conversão em domiciliar.
Em trecho do documento, os defensores alegam que o padre é portador de várias doenças graves, como diabetes, hipertensão e depressão em grau máximo. Além disso, o religioso é soropositivo, ou seja, portador do vírus HIV.
Para endossar o pedido, os advogados também alegaram a idade avançada de mãe de Egídio, que tem 92 anos e inspira cuidados especiais.
Prisão
O padre Egídio de Carvalho foi preso na manhã da última sexta-feira (17), durante a segunda fase da Operação Indignus, do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).
Após o cumprimento do mandado prisão, ele foi encaminhado para o Instituto de Polícia Científica (IPC), onde passou por exame de corpo de delito. Depois, ele foi conduzido para Central de Polícia no bairro do Geisel, onde vai permanecer à disposição da Justiça.
O Gaeco afirma que as investigações revelaram um esquema estimado em cerca de R$ 140 milhões. Os desvios teriam sido feitos através do Instituto São José, responsável pelo Hospital Padre Zé, e da Ação Social Arquidiocesana, e ocorreram entre 2013 e setembro deste ano.
Com Correio