O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) rejeitou o pedido da defesa do padre Egídio de Carvalho Neto para tentar anular as provas colhidas na investigação sobre supostos desvios de dinheiro no Hospital Padre Zé. A decisão é do desembargador Ricardo Vital de Almeida, que é o relator do processo.
Na última sexta-feira (3), a banca de advogados de um escritório de advocacia de Recife (PE), representada pelo advogado Rawlinson Ferraz, entrou com um pedido de habeas corpus para anular as provas da investigação, realizada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB).
A alegação é de que os indícios de crime obtidos pelo Gaeco foram resultado de denúncias anônimas e que deveriam ser coletadas provas mais “robustas” para o processo.
A investigação cumpriu 11 mandados de busca, além de apontar que existem dois empréstimos de cerca de R$ 13 milhões. O ponto inicial da apuração da polícia começou pela suspeita de mais de 100 aparelhos celulares furtados.
No dia 6 de outubro, o padre se apresentou espontaneamente no Gaeco para prestar depoimento e entregou o próprio celular para a investigação.
O Gaeco, então, pediu a prisão de Padre Egídio, que foi negado na última terça-feira (31 de outubro).