Uma mulher que estava sendo mantida em cárcere privado pelo homem com quem mantinha um relacionamento foi resgatada, em Campina Grande, Agreste da Paraíba. Segundo informações da Polícia Militar, o caso foi registrado na tarde da quinta-feira (31), no bairro Portal Campina.
A Polícia Militar foi acionada pela irmã da vítima para a ocorrência de violência doméstica. No local, a vítima confirmou que estava sendo mantida em cárcere privado há pelo menos quatro dias. Ela estava com sobrancelhas e cabelos raspados, e com várias marcas de agressão, como lesões na boca e arranhões no rosto.
O suspeito do crime é um homem de 29 anos que mantinha um relacionamento com a mulher. Segundo informado pela irmã da vítima à polícia, ela sofria violência psicológica e física.
A Polícia Militar confirmou que o agressor também teria obrigado os filhos do casal, duas crianças, a filmar as cenas de violência contra a mãe. Ele havia encaminhado as crianças ao estado de Pernambuco, para a casa da avó paterna, com intenção de matar a mulher e em seguida fugir.
A vítima, o suspeito e a irmã da vítima, que realizou a denúncia, foram encaminhados à Central de Polícia Civil de Campina Grande. O caso segue em investigação.
Como denunciar violência contra a mulher
As denúncias de casos de violência contra a mulher podem ser feitas por telefone, por meio dos seguintes números:
➤ Emergência: ligue 190 para falar com a Polícia Militar
O atendimento telefônico é gratuito e imediato. A central 190 funciona 24 horas.
➤ Ligue 180: Central de Atendimento à Mulher
Outro meio para denunciar os crimes de violência doméstica é ligar para o 180, a Central de Atendimento à Mulher, do governo federal.
O serviço registra e encaminha denúncias aos órgãos competentes e fornece informações sobre os direitos das mulheres, bem como os locais de atendimento mais próximos e apropriados para cada caso, como as Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam).
➤ Ligue 197: Disque Denúncia da Polícia Civil
Além disso, na Paraíba o aplicativo SOS Mulher PB está disponível para celulares com sistemas operacionais Android e IOS e tem diversos recursos, como a denúncia por formulário e e-mail.
As informações são enviadas diretamente para o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, que fica encarregado de providenciar as investigações.