A Justiça do Rio de Janeiro condenou Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como ‘Orelha’, a cinco anos de prisão pelo seu envolvimento na morte da vereador Marielle Franco e Anderson e do motorista Anderson Gomes. A primeira condenação do caso foi tomada pelo juiz Renan de Freitas Ongaratto, da 39ª Vara Criminal.
Dono de um ferro velho, Orelha foi acusado de prejudicar a investigação ao destruir o carro utilizado no atentado, um GM Colbat, no Morro da Pedreira, na Zona Norte do Rio.
Orelha era conhecido de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, presos como executores do crime. Em delação premiada, Élcio disse que o dono do ferro velho foi contactado pelo ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel – também preso, para se livrar do veículo.
Para o juiz, Orelha “tinha consciência da gravidade das infrações penais que estavam sendo investigadas” e de que o Poder Publico necessitava de uma solução rápida sobre o caso. A destruição do automóvel dificultou as investigações, “reforçando a sensação de impunidade”.