Acabou a greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que já durava mais de um mês em todo o Brasil, exceto na Paraíba.
O governo federal e os funcionários fecharam um acordo, que vai garantir não apenas as questões salariais como também a reestruturação da carreira do seguro social, considerada essencial pelos funcionários, mas isso não deixou o sindicato local satisfeito. Entretanto os sindicatos dos estados não foram consultados.
“A Paraíba está mostrando que é de luta. A correria do INSS é para incluir o novo reajuste do PLOA”, disse Sérgio Fonseca, diretor do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Previdência e Trabalho da Paraíba em entrevista a Rádio Arapuan.
Em greve desde o dia 16 de julho, os trabalhadores do INSS reivindicam, entre outros pontos, melhorias das condições de trabalho; nível superior para o ingresso no cargo de Técnico do Seguro Social; atribuições exclusivas e enquadramento como Carreira Típica de Estado.
Também a reestruturação da tabela remuneratória de acordo a NT13 (com Adicional de Qualificação); além da abertura das Mesas Setoriais com prazo improrrogável e recomposição das perdas salariais.
Na proposta feita pelo governo e aceita pelos servidores, a remuneração dos cargos de nível superior e intermediário se dará da seguinte forma:
O reajuste acumulado na classe especial V de nível superior (40h) varia de 28,7% (classe V) a 30,5% (classe I).
No nível intermediário a proposta é de 28,3% (Classe V) a 29,9% (classe I). O nível auxiliar também varia de 25,1% (classe III) a 24,7% (classe I). Importante destacar que 9% já foram aplicados em 2023.