Alunos reclamam por esperar até 40 minutos para conseguir motoristas por aplicativo após Unipê cobrar estacionamento

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Alunos de diversos cursos do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê) estão reclamando da demora em conseguir corridas por aplicativo após a instituição começar a cobrar pelo estacionamento. O problema começou na segunda-feira (7) e faz com que alunos passem até 40 minutos para conseguir uma viagem.

Ao ClickPB, uma estudante do curso de Arquitetura e Urbanismo contou que passou cerca de 15 minutos para conseguir um motorista que a levasse ao Unipê. Em outro caso, um aluno de medicina afirmou que passou 40 minutos aguardando algum motorista por aplicativo aceitar sua corrida para voltar para casa, no bairro do Jardim Oceania.

“Desde que a faculdade iniciou a cobrança que os motoristas se afastaram. Alguns até aceitam a corrida, mas quando percebem que é no Unipê eles cancelam. O que eu percebi com alguns motoristas que aceitaram vir para cá ou me buscar é que eles têm receio de ter que pagar para entrar na faculdade”, afirmou a aluna de Arquitetura e Urbanismo ao ClickPB.

Como verificado pelo ClickPB, a cobrança de estacionamento no Unipê começou na segunda. O custo varia entre R$ 7 e R$ 10. Apenas estudantes e funcionários da instituição não pagam o valor. No entanto, pessoas que queiram entrar na faculdade de carro, como motoristas por aplicativo, têm tolerância de 15 minutos para permanecer no Unipê sem pagar qualquer valor.

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Unipê foi fiscalizada para averiguar possível cobrança a alunos

Na segunda, o Procon realizou uma fiscalização na faculdade após a instituição implantar o sistema de cobrança de taxa de estacionamento. O órgão constatou que alunos e professores estão isentos da cobrança, sendo o valor exigido a pessoas sem vínculos com a faculdade.

“O que nós percebemos e realizamos é que foi feito um alto de constatação, e que estava sendo cobrado de estranhos, ou seja, a universidade não cobra de alunos. Os alunos, eles têm um bilhete, mas quando eles comprovam a condição de aluno, não é cobrado, nem de aluno, nem de professores. Caso tenha alguma denúncia, alguém tenha algum comprovante, pode acionar o Procon, que aí nós autuaremos imediatamente”, informou Késsia Liliane, diretora do Procon.

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