Justiça nega habeas corpus ao pastor suspeito de aplicar golpe de R$ 3 milhões

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A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba manteve a prisão preventiva do pastor Péricles Cardoso de Melo, suspeito de aplicar um golpe de R$ 3 milhões em fiéis da igreja que administrava, no bairro Mangabeira, em João Pessoa. O religioso está preso por ordem do Juízo da 2ª Vara Regional Criminal de Mangabeira, na capital paraibana, desde que se entregou, no dia 1º de dezembro.

A investigação aponta que o pastor Péricles teria praticado crime de estelionato contra diversas vítimas. A suspeita é que ele utilizava da influência que tinha como pastor da Igreja Assembleia de Deus em Mangabeira I para pedir contribuição para o pagamento de uma casa para a igreja, sendo que as prestações seriam pagas pela Igreja Central.

Com todo esse pretexto dado aos fiéis, as vítimas emprestavam seus cartões de crédito e estes eram utilizados para pagamento de dívidas do pastor. Sendo assim, ele pagava as dívidas contraídas com o cartão de crédito emprestado por terceiros, mas em tempos recentes deixou de honrar o compromisso. Uma das vítimas chegou a dizer que estava com uma dívida de R$ 400 mil reais no cartão de crédito. A dívida total é avaliada em mais de R$ 3 milhões.

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Ao julgar o habeas corpus, a Câmara Criminal entendeu que o decreto de prisão preventiva está devidamente fundamentado. A decisão cabe recurso.

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