Um médico e policial militar reformado, de 38 anos, foi preso em Peruíbe, no litoral de São Paulo, acusado de estuprar uma mulher. Walisson Cabral da Silva era considerado procurado da Justiça e foi condenado a seis anos e seis meses de prisão.
O crime aconteceu em abril de 2019, em Campina Grande, no Agreste da Paraíba, dentro do apartamento onde ele morava, no bairro Jardim Paulistano.
Segundo relatado no processo, o crime aconteceu em 27 de abril de 2019. A vítima estava junto com a amiga em um bar em Campina Grande quando, por volta das 22h, Walisson sentou-se à mesa delas e ‘ficou’ com a colega dela. Os três teriam deixado o estabelecimento de madrugada, partindo em direção ao apartamento do homem.
No local, segundo o documento, todos “continuaram ingerindo bebidas alcoólicas”. Após algumas horas, a vítima deixou Walisson com a amiga a sós e foi dormir em um dos quartos. A vítima, então, acordou por volta das 6h com Walisson em cima dela, “já praticando a conjunção carnal com penetração”, de acordo com o processo. Ela relatou ter empurrado o homem, uma vez que o ato aconteceu sem consentimento.
Após se desvencilhar de Walisson, ainda segundo o documento, a vítima percebeu estar sem calcinha e sem o absorvente interno que usava. A mulher, então, chamou a amiga e ambas foram até uma delegacia na cidade para relatar o caso.
O laudo sexológico realizado pela vítima apontou conjunção carnal recente, embora não tenha identificado sinais de violência, conforme registrado no processo.
Walisson foi condenado a cumprir seis anos e seis meses de detenção.
Com G1