Vítima de tentativa de estupro relata que foi espancada com chave de fenda e ameaçada de morte

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A mulher de 23 anos que foi vítima de uma tentativa de estupro durante uma viagem do Rio Grande do Norte até a Paraíba contou que foi espancada e arranhada com uma chave de fenda, além de ameaçada de morte.

Ela contou que estava na praia de Pipa, no estado vizinho, para passar o feriado com algumas amigas. Lá, encontrou o agressor, um conhecido dela, em um restaurante. “Ele me ofereceu uma carona (para João Pessoa), insistiu bastante para eu ir, e eu aceitei”, disse.

Ainda conforme a vítima, no trajeto entre a Praia de Pipa e a cidade de Goianinha (RN), o homem viu que o celular dele mudou de área, e ele começou a acusá-la dizendo que ela estaria tramando para ele ser preso.

“Fomos discutindo no caminho. Ele pegou uma estrada de barro e desceu do carro, muito alterado, foi até o porta-mala do carro e pegou uma chave de fenda. Quando ele entrou, começou a me espancar, puxar meu cabelo, dar vários golpes na minha cabeça com a chave de fenda”, disse.

A mulher relatou que a partir deste momento, ele começou a ameaçá-la de morte. Ele a colocou de cabeça para baixo e ameaçou introduzir a haste de um dos encostos de cabeça de um banco do carro na vagina dela.

“Ele ficou tentando introduzir (o objeto), dizendo que ia me matar dessa forma, ele realmente estava com essa intenção.

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Fuga após 1h de luta corporal

A vítima relatou que depois de uma hora em luta corporal com o agressor, ele se deitou no banco de trás do carro e ela conseguiu fugir pulando a janela do carro. Ela foi socorrida por uma família, que deu carona a ela até a delegacia de Canguaretama (RN).

A Polícia Civil entrou em contato com a mãe da vítima, relatando o ocorrido. A mãe, então, ligou para o celular da filha, que ficou no carro do agressor.

Nesse momento, ele tinha sido parado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) após denúncias de que estava dirigindo de forma perigosa. O celular tocou no momento da abordagem e um dos policiais atendeu, perguntando se quem ligava era a mãe do agressor.

“Eu disse que minha filha tinha sido agredida e que ele tinha tentado estuprá-la. Na mesma hora, passei o telefone da delegacia de Canguaretama para o policial rodoviário. O policial civil confirmou a história e ele foi preso”, contou a mãe da vítima.

Com Correio

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