Um comerciante suspeito de matar um suspeito de assaltar uma padaria na última terça-feira (26), em Pedras de Fogo, na grande João Pessoa, deve se apresentar a Polícia Civil para prestar depoimento. Durante a ação criminosa, o filho dele foi morto por outro suspeito.
O advogado Ronaldo Rodrigues Jordão, que faz a defesa do proprietário da padaria, afirma que a tese de legítima defesa não está confirmada.
“As versões trazidas pela imprensa não condiz com a verdade quando estão afirmando, de forma categórica, que o proprietário da padaria teria agido em legitima defesa. Como a vítima está em estado de choque, o depoimento ainda será colhido e só a partir daí teremos a versão oficial do caso”, completa o advogado.
Na confusão, o pai teria esfaqueado Eduardo da Silva Alves, de 20 anos, que morreu no local. Já o filho teria sido baleado pelo outro suspeito do assalto e foi socorrido em estado grave para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu.
Ainda de acordo com o advogado, há a possibilidade do filho, Clayton Cosmo da Silva, ter esfaqueado um dos criminosos e após isso, teria sido baleado pelo outro suspeito.
“O pai, seu Nivaldo, estaria na parte onde acontece o atendimento dos clientes da padaria. Quem estava no ponto de venda era o Clayton, o filho de seu Nivaldo. A vítima foi rendida pelos homens com uma arma de fogo e foi nesse momento, o seu Nivaldo viu a cena. A partir deste momento, já não se pode afirmar o que aconteceu para não atrapalhar as investigações”, completa.
Segundo o advogado, Nivaldo não atirou em ninguém, como também não foi atingido por nenhuma arma de fogo. O caso continua sob investigação da Polícia Civil.