Arquidiocese proíbe Padre Egídio de celebrar missas por suspeita de desvios no Hospital Padre Zé

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O arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson, anunciou, nesta quarta-feira (27), o afastamento do Padre Egídio Carvalho, investigado por suspeita de desvios no Padre Zé, de funções religiosas.

O padre está proibido, até o final da investigação, de exercer “qualquer ofício ou encargo eclesiástico nesta Arquidiocese, não tendo jurisdição para presidir ou administrar, publicamente, qualquer sacramento ou sacramental, até o término do procedimento de investigação penal perpetrado nos termos do direito canônico”.

Egídio já tinha sido afastado da presidência do Hospital Padre Zé e da função de Pároco logo após vir à tona o escândalo do desvio de aparelhos telefônicos doados pela Receita Federal.

Entenda o caso 

O furto e a venda de aparelhos eletrônicos doados ao Hospital Padre Zé e à Ação Social Arquidiocesana pela Receita Federal podem ter gerad o um dano de R$ 525 mil. É o que aponta a investigação da Polícia Civil da Paraíba.

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Diante dos indícios de irregularidades, a delegada Karina de Alencar Torres solicitou à Justiça o bloqueio de bens e quebra de sigilo bancário de Samuel Rodrigues Cunha Segundo, apontado como autor dos furtos. O pleito teve parecer favorável do Ministério Público da Paraíba e aguarda decisão da Justiça.

Em nota, a defesa de Samuel disse que o investigado chegou a ser preso, mas teve a prisão revogada mediante à imposição de medidas cautelares. O advogado Aécio Farias frisou que “aguarda o fim da investigação para melhor se pronunciar”.

Com Wallison Bezerra

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