Caso Ana Sophia: polícia pediu prisão após quebra de sigilo em celulares da família

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Justiça da Paraíba deve avaliar o pedido de prisão protocolado pelo Ministério Público contra Tiago Fontes Silva da Rocha. Ele e mais três pessoas da família podem ter informações sobre o paradeiro de Ana Sophia, 8 anos. A menina desapareceu no dia 4 de julho, na cidade de Bananeiras, no Brejo da Paraíba. No fim de agosto, a Polícia Civil solicitou a quebra do sigilo telefônico e o acesso aos registros de internet dos quatro investigados.

Tiago Fontes desapareceu na última semana, quando foi chamado à delegacia para um novo depoimento. Dias depois, a família e o advogado de defesa registraram boletim ocorrência pelo desaparecimento do homem. No último domingo (17), o MPPB recebeu o pedido de prisão do Núcleo de Homicídios de Solânea.

O desaparecimento de Ana Sophia 

A criança desapareceu no Distrito de Roma no dia 4 de julho, no trajeto entre a residência onde morava e a de uma amiga, de onde saiu por volta das 12h34.

Câmeras de segurança registram os passos de Ana Sophia após deixar o local. A análise das gravações revelou que a criança deixou a casa da amiga e “desceu” a rua com sentido à Rodovia PB 105, chegando à bifurcação que dá acesso à Rua Francisco Maia, de onde ela some subitamente.

Suposta ligação da família

Para o Ministério Público, mesmo após diversos depoimentos, buscas e apreensão em várias residências, perícias em telefones, até o momento não foi possível concluir o que aconteceu com a criança, se ela foi sequestrada, qual o paradeiro ou se ainda está viva.

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Ao Ministério Público, a Polícia Civil afirma que o exame mais minucioso da sequência das filmagens abriu nova frente de investigação, identificando-se a entrada de uma pessoa do sexo feminino na casa do representado Tiago Fontes. “Pela semelhança da silhueta, estatura e as condições de tempo indicam que se trata da menor desaparecida“, descreve o documento.

Ainda é constatada que embora estivessem no referido imóvel, Tiago e a família não esclareceram quem foi a pessoa que entrou na casa. “Tal hesitação levanta sérias suspeitas de que eles estejam ocultando informações e de que esse foi o último local em que Ana Sophia esteve”, pontua o documento.

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