Livro reconta crime conhecido como ‘A Barbárie de Queimadas’

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Um crime que chocou a Paraíba e causou indignação em todo o país, o estupro coletivo e os feminicídios de duas mulheres na cidade de Queimadas, agora virou tema de um livro. “Era Apenas Um Presente Para Meu Irmão – A Barbárie de Queimadas”, escrito por Bruno Ribeiro, foi lançado nesta terça-feira (22), em Campina Grande. A obra reconta os terríveis acontecimentos do caso ocorrido em 2012, por meio de entrevistas feitas pelo autor.

O autor conduziu mais de 100 entrevistas com pessoas relacionadas ao caso, seja de forma direta ou indireta. Através dessas entrevistas, ele reconstruiu os eventos e as motivações por trás desse crime hediondo, que abalou a pequena cidade de Queimadas.

Segundo Bruno Ribeiro, o livro revela como os criminosos planejaram o crime, tratando-o como uma brincadeira e acreditando que não seriam pegos pela polícia. O título do livro é uma referência ao fato de que o crime foi concebido por Eduardo dos Santos Pereira como um presente de aniversário para o seu irmão.

O livro não apenas reconta os eventos trágicos, mas também mergulha nas motivações e nas personalidades dos envolvidos. Bruno espera que a obra possa trazer reflexão à sociedade e contribuir para a captura de Eduardo de Santos Pereira, o mandante do crime, que está foragido desde a sua fuga da Penitenciária PB1

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, em João Pessoa, no ano de 2020.

Para relembrar o caso, os crimes ocorreram na madrugada de 12 de fevereiro de 2012, quando as vítimas foram convidadas para uma festa de aniversário. No entanto, ao chegarem à festa, foram vítimas de um estupro coletivo. As vítimas foram amarradas e vendadas, e o crime foi justificado como um “presente” de aniversário para um dos criminosos. O crime resultou em feminicídios, quando duas das vítimas foram assassinadas.

Eduardo dos Santos Pereira, o mandante do crime, foi condenado a uma pena de 108 anos de prisão em 2014. Seu irmão Luciano também foi condenado, assim como outros envolvidos no crime. Atualmente, Eduardo está foragido, o que torna o livro de Bruno Ribeiro uma importante ferramenta para manter a memória do crime viva e para buscar justiça para as vítimas e suas famílias.

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