A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro prenderam na manhã desta segunda-feira (24) uma pessoa suspeita de envolvimento nos homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Além do mandado de prisão preventiva, os agentes cumprem sete mandados de busca e apreensão na cidade do Rio de Janeiro e região metropolitana.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou em uma rede social que as investigações sobre o caso avançaram.
Em nota, a PF não deu detalhes, mas informou que a Operação Élpis é a primeira fase da investigação sobre os assassinatos de Marielle e Anderson e a tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves. A vereadora e o motorista foram mortos em março de 2018.
Segundo a corporação, mais informações serão concedidas em entrevista coletiva marcada para as 11h no auditório principal da Superintendência da PF, na Praça Mauá, na capital fluminense.
Em maio, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou, em entrevista exclusiva ao JR Entrevista, que a corporação iria coletar o depoimento do ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros na investigação sobre a morte da vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018.
Barros foi preso durante uma operação da PF contra um grupo que teria fraudado certificados de vacinação contra a Covid-19. Ao longo da investigação, a PF obteve conversas entre ele e o tenente-coronel do Exército Mauro Barbosa Cid em aplicativos de mensagem, e em uma delas Barros afirmou saber quem mandou matar Marielle.