Déficit de vagas em presídios da Paraíba aumenta 79% em um ano

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O déficit de vagas em presídios da Paraíba aumentou 79% entre 2021 e 2022. Os dados são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023 publicado, na quinta-feira (20), que mais uma vez registrou crescimento da população prisional brasileira.

De acordo com o levantamento, em 2022 foram registradas 12.824 pessoas privadas de liberdade no sistema penitenciário e sob custódia na Paraíba. São 12.180 homens e 644 mulheres. Isto representa um aumento de 1,2% em relação ao ano anterior, quando havia 12.612 pessoas, sendo 12.013 homens e 599 mulheres.

Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) destacou que “é um número bastante inferior em relação a outros Estados do Nordeste” e que “está realizando reformas e ampliações de vagas em diversas unidades prisionais por todo o estado. Um exemplo de investimento em estrutura no sistema prisional é o complexo penitenciário de Gurinhém que está sendo construído com a capacidade de acomodar cerca de 800 pessoas privadas de liberdade”. A nota informa ainda que o estado também “investe em ressocialização para diminuir o número de reincidência prisional”.

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O aumento registrado em um ano na Paraíba é maior que a variação nacional, que subiu de 820.689 pessoas privadas de liberdade no sistema penitenciário e sob custódia para 832.295, um aumento de 0.9%.

Em um ano houve um aumento de 79% no déficit de vagas do sistema penitenciário. No ano de 2022, a Paraíba apresentava um déficit de 2.014 vagas e em 2022 o número subiu para 3.607.

Em 2022, o levantamento registra 12.802 presos no sistema penitenciário e 9.195 vagas no sistema prisional, representando 1,4 preso por vaga.

Já em 2021, eram 12.588 pessoas privadas de liberdade e 10.574 vagas, uma razão de 1,2 preso por vaga.

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