Uma operação policial realizada em Campina Grande na manhã desta quarta-feira (12) tem como alvo criminosos que se passavam por colecionadores, atiradores e caçadores (CAC) para adquirirem de forma legal armas que acabariam sendo usadas para outros fins. Por causa disso, a operação foi batizada de “Fake Shooter”, que na tradução para o português significa atirador falso.
A ação envolve agentes de diferentes polícias, mas os suspeitos presos e os equipamentos apreendidos estão sendo todos levados para a Central de Polícia Civil de Campina Grande. Ainda não há um balanço final sobre os números da operação, mas ainda nesta quarta-feira (12) deve haver uma entrevista coletiva.
Basicamente, pessoas usavam a própria legislação de CACs, afrouxada na época do Governo Bolsonaro, para comprar armas de forma legal que, depois, seriam utilizadas para fins ilegais. Suspeitos que, mesmo sem serem CACs de fato, se passavam como tais para adquirir essas armas, muitas delas de grosso calibre e proibidas para a população em geral.
As ações foram iniciadas às três da manhã e se concentraram principalmente no bairro de Presidente Médici. Até o momento, mais de dez armas já foram apreendidas, mas os trabalhos seguem nas ruas da cidade.
Foram apreendidas armas como pistola, carabina, metralhadora, espingarda, rifle com mira telescópica, faca, entre outros. Além disso, muita munição e uma série de documentos também foram apreendidos.
