As buscas pela menina Ana Sophia, de 8 anos, que desapareceu no Distrito de Roma, em Bananeiras, continuam. Nesta sexta-feira (7), as polícias Civil e Militar, com ajuda do Corpo de Bombeiros, encerraram as buscas em um açude, nas proximidades, e passaram a procurar pela criança em uma região de mata.
A menina desapareceu na tarde da terça-feira (4), após ter saído de casa para brincar na casa de uma amiga. Até a última atualização desta notícia, não há informações sobre o paradeiro da criança.
Por volta das 12h, Ana Sophia pediu à mãe para ir brincar na casa de uma amiga, algo que sempre costumava fazer. A mãe, em entrevista à TV Cabo Branco, a menina se arrumou, colocou um vestido azul florido e se despediu por três vezes.
De acordo com o delegado Thiago Cavalcanti, Ana Sophia não teria permanecido na residência, porque a amiga estava de saída com a família para Solânea.
As câmeras de segurança captaram Sophia conversando com uma amiga. No entanto, a menina não voltou para casa, portanto, a suspeita é de que ela tenha desaparecido nesse trajeto. O desaparecimento foi registrado na noite da terça-feira (4).
Na quarta-feira (5), a Polícia Civil começou a procurar pela menina, com apoio da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. Segundo o delegado Thiago Cavalcanti, a casa onde Sophia foi vista antes de desaparecer passou por buscas com os cães farejadores e também por perícia. A amiga da criança foi ouvida com ajuda de psicólogos, mas o conteúdo do depoimento não foi informado.
Na quinta-feira (6), mergulhadores se juntaram à ação, considerando que perto de onde a criança morava existe um açude. “Estamos verificando todas as possibilidades”, declarou o delegado Thiago Cavalcanti.
Nesta sexta-feira (7), as buscas no açude perto da casa de Ana Sophia foram encerradas. A menina passou a ser procurada em uma região de mata, nas redondezas do distrito. Uma equipe da delegacia de homicídios de João Pessoa foi para o local auxiliar nas buscas e investigações.
Também foram feitas perícias em duas residências. A primeira em um endereço ao lado da casa onde Sophia morava, pois ela foi vista no local antes de desaparecer. O delegado Thiago Cavalcanti explicou que o proprietário da casa permanece no local apenas durante o dia, pois tem uma plantação no quintal. O homem tem uma filha que costuma brincar com a criança desaparecida.
O segundo endereço periciado foi a casa onde o homem mora. A residência é de propriedade do pai dele. Nada foi encontrado em nenhum dos dois endereços.
Em depoimento, o homem informou que Ana Sophia esteve na residência dele pela manhã, mas retornou para casa e pediu à mãe para visitar a amiga.
O delegado Diógenes Fernandes, da delegacia de Solânea, que também acompanha o caso, disse à reportagem da TV Cabo Branco que, por causa do tempo do desaparecimento, a hipótese de homicídio passou a ser considerada. No entanto, há também a possibilidade de um sequestro.