A morte de uma criança de um ano e três meses teve novos desdobramentos na Justiça da Paraíba. A condenação de Thayson Ruan e Caroline da Silva foi mantida pela Câmara Crimina, pelo crime de tortura qualificada. O casal era padrasto e mãe da vítima. O crime aconteceu no dia 30 de março de 2022, no bairro Jardim Veneza, em João Pessoa.
A denúncia revela que o padrasto submeteu o garoto a um sofrimento físico e mental. A mãe da vítima, por sua vez, foi condenada por omissão, por não denunciar o caso. A manutenção da pena foi divulgada nesta segunda-feira (29).
Ao determinar as sentenças do casal, com 16 anos de reclusão ao padrasto e 14 anos à mãe, o juiz Geraldo Emílio Porto afirmou que, “A vítima sofreu diversas ações contundentes, que produziram marcas corporais distribuídas por todo o corpo, as quais foram concebidas por ações diversas, em vários dias distintos, de forma diversa e em momentos diferentes, constatando-se que a criança era constantemente agredida pelos acusados o que levou o perito a concluir que se tratava de pessoa submetida a Síndrome da Criança Maltratada ou Síndrome de Bebê Espancado.”.