Clientes Braiscompany terão que justificar a origem do dinheiro investido na empresa de criptomoedas para tentar um ressarcimento através da Justiça. É o que decidiu o desembargador Marcos William de Oliveira, do Tribunal de Justiça da Paraíba.
Foi apurado que o magistrado determinou a um cliente da empresa de Antônio Neto Ais e Fabrícia Campos a apresentação de “cópias das declarações completas do Imposto de Renda Pessoa Física – IRPF dos últimos 03 (três) exercícios financeiros, comprovante de renda e extratos bancários referentes a todas as contas bancárias, inclusive poupança e investimentos, relativamente aos 03 (três) meses próximos passados”.
A decisão em segunda instância pode ter efeito em outras ações que correm em 1º grau. Segundo as investigações do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, o calote da Braiscompany chegaria a R$ 2 bilhões e atinge especialmente clientes paraibanos.