A Petrobras anunciou na última terça-feira (16), redução no preço da gasolina, diesel e gás de cozinha, e os valores se referem ao valor dos combustíveis nas distribuidoras.
O repasse da redução de preços vai variar de acordo com os revendedores.
Veja o repasse anunciado
Para as distribuidoras:
Gasolina: de R$ 3,18 para R$ 2,78 por litro (redução de R$ 0,40, queda de 12,6%);
Diesel: de R$ 3,46 para R$ 3,02 por litro (redução de R$ 0,44, queda de 12,8%);
Gás de cozinha (GLP): de R$ 3,22 para R$ 2,53 por quilo (redução de R$ 8,97 por botijão de 13 kg, queda de 21,3%).
Para o consumidor:
No posto, o preço médio do litro da gasolina poderá cair de R$ 5,49 para R$ 5,20;
Já o diesel S10, cairá de R$ 5,57 para R$ 5,18. A estimativa foi feita pelo presidente da Petrobras.
O botijão de gás deve ficar abaixo dos R$ 100 pela primeira vez desde outubro de 2021. Segundo Prates, o preço médio do botijão de 13 kg ficará em R$ 99,87.
Entenda como funcionará o repasse
O repasse não será automático e vai variar de acordo com os revendedores, em todo país. A redução dos preços nos postos de combustíveis será percebida pela população à medida que os estoques de diesel e gasolina forem repostos.
De acordo com a Petrobrás, o valor final nas bombas dos postos de combustíveis é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda
A Redução aconteceu após anúncio de nova política de preços
Desde 2016, que a Petrobrás usava a chamada PPI (Paridade de Preços Internacional), como política de preços dos combustíveis. Esse sistema levava em conta o custo do barril de petróleo no mercado internacional, bem como a cotação do dólar, para definir o preço dos combustíveis à venda no Brasil. Com o aumento no preço do barril, os repasses dos valores eram mais frequentes.
Contudo, a empresa agora, vai levar em consideração outros fatores para definir o preço da gasolina e do diesel. A estatal ainda não detalhou como será a formação do preço, mas afirmou que o objetivo é evitar o repasse das cotações internacionais e da taxa de câmbio para os preços internos.
“A Petrobras recupera sua liberdade de estabelecer preços. Nos alforriamos de um único e exclusivo fator, que era a paridade”, afirmou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates à imprensa, em Brasília.
“Era hora de abrasileirar os preços dos combustíveis”, avaliou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacando que hoje é um dia de festa para o governo e para a sociedade.