Ao menos sete foram presas em uma operação coordenada pela Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL) que ocorre em Alagoas, Minas Gerais, São Paulo e Paraíba. Foram expedidos 36 mandados de prisão e de busca e apreensão contra suspeitos de integrar uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas.
Em Alagoas foram presas quatro pessoas em Maceió e uma em Boca da Mata. Em São Paulo houve uma prisão e em Minas Gerais uma mulher foi presa em flagrante com documentos falsos.
De acordo com as investigações, o grupo movimentou mais de R$ 7,5 milhões em um período de quatro anos fruto da comercialização ilícita principalmente de cocaína. Ao longo da investigação, a prática do crime de lavagem de capitais, sendo inclusive usada atividade pecuarista e “laranjas” para tentar mascarar a origem ilícita do dinheiro
Segundo a SSP, foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital oito mandados de prisão e 28 de busca e apreensão.
Ficou também comprovado pelas investigações que os fornecedores das drogas residem nos estados de São Paulo e Minas Gerais e de lá enviavam os entorpecentes para serem distribuídos em Alagoas nos municípios de Maceió, Boca da Mata, Satuba
Segundo a polícia, o principal líder da organização criminosa em Alagoas já foi preso em operação do Ministério Público do Estado em 2014 com um veículo de luxo, uma arma de fogo e 130 kg de maconha.
A operação ganhou o nome de Escobar devido ao alto valor movimentado pela organização criminosa e pelo principal produto comercializado de forma ilícita ser a cocaína, fazendo alusão ao narcotraficante colombiano Pablo Escobar, que fundou o Cartel de Medellín e distribuía cocaína para diversos países.