Suspeito de participar de ataques no RN é preso com coquetéis molotov em Campina Grande

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Um foragido da Justiça do Rio Grande do Norte foi preso em Campina Grande, Agreste da Paraíba, neste domingo (18). Segundo a Polícia Civil da Paraíba, o homem de 22 anos é integrante de uma facção responsável pelos ataques violentos ocorridos em diversas cidades potiguares e é suspeito de participação nessas ações. Ele foi encontrado com coquetéis molotov. A polícia disse que ele é uma ‘peça-chave’ do grupo criminoso no interior do Rio Grande do Norte.

A prisão do homem foi realizada pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), no bairro Santa Rosa. Contra ele existem mandados de prisão expedidos desde 2020 pela Justiça do Rio Grande do Norte por homicídio e crime de receptação. Ele é natural da cidade de Parelhas e estava junto com uma adolescente. Porções de maconha e cocaína também foram apreendidas com a dupla.

De acordo com o delegado Diego Beltrão, a Draco está focada, quase que exclusivamente, nos desdobramentos dos ataques que estão ocorrendo no Rio Grande do Norte.

“Como todos sabem, esses ataques não ocorrem apenas na capital do Rio Grande do Norte, mas em vários municípios do interior. E esse sujeito preso hoje era um dos responsáveis por atos terroristas naquela área do estado, conforme nossos levantamentos”, destacou Beltrão.

O casal vai responder por tráfico de drogas e pela posse de material explosivo/incendiário, sendo a adolescente na condição de ato infracional equivalente aos crimes. O homem preso é investigado também por vários homicídios no estado vizinho.

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Suspeito morto em João Pessoa

Um homem de 29 anos apontado pela polícia como um dos responsáveis por organizar os ataques violentos no Rio Grande do Norte morreu após um confronto com policiais, em João Pessoa, na madrugada de quarta-feira (15).

De acordo com a Polícia Civil, José Wilson da Silva Filho era foragido dos sistemas prisionais da Paraíba e do Rio Grande do Norte e estava escondido no bairro de Paratibe, na capital paraibana.

Segundo Luciano Augusto, delegado do Departamento de Investigação Contra o Crime Organizado no Rio Grande do Norte (DEICOR-RN), Filho fazia parte do grupo criminosos responsável pelos ataques e já era monitorado pelo departamento há cerca de um ano. A investigação aponta que ele distribuía armas e dinheiro para o grupo que fez os ataques.

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