Por falta de transparência, industriais paraibanos pedem suspensão da eleição da Fiep

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Industriais paraibanos tiveram que acionar a Justiça mais uma vez por falta de transparência no processo eleitoral da entidade. Eles pedem a suspensão da eleição, marcada para a próxima quinta-feira (26). É que a poucos dias da votação a chapa oposicionista não teve acesso aos nomes dos delegados indicados pelos sindicatos e que irão votar no pleito.

Nem mesmo o Presidente da Comissão Eleitoral, José Cursino Nunes Raposo, teve acesso às informações. Ele mesmo teve que informar ao juízo da 2ª Vara do Trabalho que, apesar da solicitação, não havia recebido os dados.

A situação é inimaginável.

Mas não é a primeira. A falta de transparência é sempre uma regra na atual direção da Fiep. Exemplo disso é a prestação de contas da entidade. Industriais tiveram que entrar na Justiça pedindo acesso aos dados. Ano passado não se tinha conhecimento sequer das regras que iriam nortear a eleição interna.

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No documento encaminhado à Justiça os industriais pedem a elaboração de um novo calendário eleitoral, que evite “os impactos perniciosos que o atraso no fornecimento da lista de eleitores causou ao equilíbrio e à paridade de armas”.

Os prejuízos para a chapa de oposição são evidentes.

Buega Gadelha tenta chegar à marca de 30 anos sentado na cadeira de presidente da entidade. Bem que poderia, pelo menos, assegurar um processo transparente aos industriais da Paraíba. A classe que emprega milhares no Estado e mantém a economia funcionando merece.

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