As eleições municipais estão longe. E são um tema ainda evitado, publicamente, pela classe política. Mas em política, nem tudo precisa ser dito. E a verdade é que o resultado das urnas deste ano, com a eleição de Lucas Ribeiro (Progressistas) como vice-governador, impulsionou os sonhos do grupo em voltar a comandar Campina Grande.
Os movimentos nessa direção são claros.
Para a segunda gestão de João Azevêdo (PSB) a ideia é ampliar a presença do Governo na segunda maior cidade do Estado.
O escritório de representação, por exemplo, que permaneceu por anos fechado na primeira gestão, deverá servir de ponto de partida para a vice-governadoria.
Hoje pela manhã Lucas reuniu a imprensa campinense. No discurso, o compromisso de estreitar laços do Governo com o cotidiano da cidade. O gesto não ocorre à toa.
Há um terreno fértil a ser construído nas oposições de Campina Grande. Com a provável manutenção da aliança entre os grupos Vital e Cunha Lima, para 2024, a cidade está orfã de lideranças que se posicionem como oposição à atual gestão municipal.
Experientes e bem pavimentados, os Ribeiros estão prontos para iniciar a largada.