A Justiça do Estado de Alagoas decretou a prisão temporária de Ricardo Branco de Melo, pai do prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (Solidariedade), por não pagamento de pensão alimentícia.
A decisão — expedida no dia 25 de abril — é do juiz Wlademir Paes de Lira, da 26ª Vara de Família de Maceió, que encaminhou a sentença para o juiz da 5ª Vara de Família de Campina Grande, para o imediato cumprimento da prisão.
Segundo a decisão, houve abandono afetivo e não pagamento — desde 2010 — dos alimentos básicos de uma criança de 14 anos, que vive na capital alagoana. Devido ao laço sanguíneo com o prefeito de cidade, o escritório jurídico que representa a menor comunicou a situação a Bruno Cunha Lima e sua equipe para tentar um auxílio junto a seu pai, mas não obteve retorno.
“Nós acompanhamos as redes sociais de Bruno e acreditamos que por ele aparentar ser um homem religioso, humano e de família, iria fazer algo pela meia-irmã, mas fomos ignorados”, afirmou a advogada Josefa Katia, que defendeu a adolescente.
De acordo com a decisão da Justiça alagoana, Ricardo Branco de Melo deverá cumprir prisão em regime fechado, por trinta dias, “prisão que só não se efetivará caso o executado comprove de imediato o adimplamento das três últimas parcelas anteriores ao curso da demanda e as que se venceram no curso da execucão, ou seja, desde outubro de 2018”.